Homenagem a Santo Antonio
Este mês preparei duas homenagens:
A primeira, a Santo Antonio, de quem se festeja o aniversário de morte a cada dia 13 de junho. O Santo, que considero meu grande amigo, nasceu em Lisboa, Portugal, viveu apenas 36 anos e morreu em Pádua, Itália, em 1231, há 780 anos. E alguém que depois de 780 anos continua sendo fervorosamente reverenciado, em minha opinião merece comemoração no aniversário da morte!
A segunda homenagem foi para a folclorista Maria do Rosário Tavares de Lima, falecida no último mês de maio, com quem convivi nos mais de 10 anos em que prestei serviço voluntário no extinto Museu de Folclore em São Paulo. Foi ela quem me cedeu a receita do Bolo de Santo Antonio Casamenteiro, publicada na página 96 de O Ponto do Doce.
A receita dela leva 8 ovos e é feita apenas com as gemas. Segui até esse ponto, mas não concordei com a estrutura da massa e coloquei metade das claras, deixando as demais para fazer o suspiro da cobertura. Mesmo assim, a quantidade de 4 claras (1 xícara de chá) foi muita para o suspiro. E para fazer o suspiro segui minha própria receita: 1 xícara de chá de claras, 3 xícaras de chá de açúcar. Coloca-se em banho maria, mexendo até desaparecer o branco do açúcar. Em seguida coloca-se na batedeira, acrescentando 1 colher de sopa de vinagre branco. Em geral, 10 minutos são suficientes para atingir o ponto de pico. Está pronto para a cobertura do bolo ou para assar em pequenas porções. Vejam o resultado:
1. O bolo recém-assado
2. O bolo coberto e salpicado de amendoas fatiadas e tostadas no forno. Ficou bonito com a miniatura de mastro, que fiz de um palito de madeira (desses de churrasco). Aproveitei para colocar no bolo fitas coloridas e em uma delas uma aliança para ser sorteada. Completei com uma oração que imprimi, enrolei e amarrei com fitilho dourado, deixando os rolinhos ao lado do bolo dentro de uma taça de vidro. Minhas amigas adoraram!
3. A sobra que consegui fotografar para mostrar cor e textura da massa.
O clima de festa dos santos de junho pedia um complemento. Fiz o Lelê, um doce tradicional de Salvador, Bahia, que conhecia das minhas andanças pelo Brasil anos atrás.
Eis a receita:
1 pacote (1/2 quilo) de canjiquinha - milho amarelo triturado
1 1/2 litro de leite
1 vidro pequeno de leite de coco
açúcar para adoçar a gosto
Põe-se o leite para ferver, adoçando e temperando com o leite de coco, canela em pau e cravo da índia.
Quando estiver abrindo fervura coloca-se o milho e vai-se mexendo de vez em quando, até amolecer e tomar o ponto de mingau. Quando frio toma o ponto de pudim de corte. Pode ser servido ainda morno ou feito com antecedência e servido gelado.
Nas imagens a seguir, a aparência do início e do final do cozimento e, por último, do doce cortado.
Com o mesmo resultado aprendi inicialmente a fazer esse doce no forno.
A primeira, a Santo Antonio, de quem se festeja o aniversário de morte a cada dia 13 de junho. O Santo, que considero meu grande amigo, nasceu em Lisboa, Portugal, viveu apenas 36 anos e morreu em Pádua, Itália, em 1231, há 780 anos. E alguém que depois de 780 anos continua sendo fervorosamente reverenciado, em minha opinião merece comemoração no aniversário da morte!
A segunda homenagem foi para a folclorista Maria do Rosário Tavares de Lima, falecida no último mês de maio, com quem convivi nos mais de 10 anos em que prestei serviço voluntário no extinto Museu de Folclore em São Paulo. Foi ela quem me cedeu a receita do Bolo de Santo Antonio Casamenteiro, publicada na página 96 de O Ponto do Doce.
A receita dela leva 8 ovos e é feita apenas com as gemas. Segui até esse ponto, mas não concordei com a estrutura da massa e coloquei metade das claras, deixando as demais para fazer o suspiro da cobertura. Mesmo assim, a quantidade de 4 claras (1 xícara de chá) foi muita para o suspiro. E para fazer o suspiro segui minha própria receita: 1 xícara de chá de claras, 3 xícaras de chá de açúcar. Coloca-se em banho maria, mexendo até desaparecer o branco do açúcar. Em seguida coloca-se na batedeira, acrescentando 1 colher de sopa de vinagre branco. Em geral, 10 minutos são suficientes para atingir o ponto de pico. Está pronto para a cobertura do bolo ou para assar em pequenas porções. Vejam o resultado:
1. O bolo recém-assado
2. O bolo coberto e salpicado de amendoas fatiadas e tostadas no forno. Ficou bonito com a miniatura de mastro, que fiz de um palito de madeira (desses de churrasco). Aproveitei para colocar no bolo fitas coloridas e em uma delas uma aliança para ser sorteada. Completei com uma oração que imprimi, enrolei e amarrei com fitilho dourado, deixando os rolinhos ao lado do bolo dentro de uma taça de vidro. Minhas amigas adoraram!
3. A sobra que consegui fotografar para mostrar cor e textura da massa.
O clima de festa dos santos de junho pedia um complemento. Fiz o Lelê, um doce tradicional de Salvador, Bahia, que conhecia das minhas andanças pelo Brasil anos atrás.
Eis a receita:
1 pacote (1/2 quilo) de canjiquinha - milho amarelo triturado
1 1/2 litro de leite
1 vidro pequeno de leite de coco
açúcar para adoçar a gosto
Põe-se o leite para ferver, adoçando e temperando com o leite de coco, canela em pau e cravo da índia.
Quando estiver abrindo fervura coloca-se o milho e vai-se mexendo de vez em quando, até amolecer e tomar o ponto de mingau. Quando frio toma o ponto de pudim de corte. Pode ser servido ainda morno ou feito com antecedência e servido gelado.
Nas imagens a seguir, a aparência do início e do final do cozimento e, por último, do doce cortado.
Com o mesmo resultado aprendi inicialmente a fazer esse doce no forno.
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