Doces de Pelotas - Parte 1 - A cidade
Esta é uma postagem especial, que precisa de espaço para contar brevemente minha experiência de visitar uma cidade e conhecer um evento sobre o qual escrevi a partir de pesquisa bibliográfica. Refiro-me à Feira Nacional do Doce - Fenadoce, que acaba de acontecer em sua vigésima edição.
Da esquerda para a direita: Dalva, Gunter, Eloy e Vera, na Churrascaria Lobão |
Pelotas (bolas, em espanhol) eram recipientes arredondados feitos
de couro bovino amarrado em galhos e tiras para segurar, utilizados
pelos índios como embarcação durante travessia dos rios da região.
Uma réplica foi exposta na 20ª Fenadoce.
Nos seus 200 anos, os símbolos da aristocracia pelotense
encontram-se gravados não apenas na arquitetura decorada do mercado
municipal ou nas nereidas da fonte recém-restaurada, mas pela cidade
toda, na educação e cordialidade dos seus habitantes. Edifício do mercado municipal com obras de recuperação da fachada, com a torre do relógio ao fundo. Pretendiam tirar a torre por não seguir o mesmo estilo, mas a população exigiu sua permanência.
A Fonte das Nereidas, na Praça Coronel Pedro Osório inteiramente revitalizada.
No centro da cidade, onde ficamos hospedadas, o comércio tem grande
atividade, lojas com vitrinas lindas expõem roupas para o inverno
rigoroso, porém de colorido brasileiro. As mulheres são altas, em geral
magras e vestem casacos vermelhos ou amarelos-gema com total
naturalidade. Lá se compra roupas de tamanhos grandes também em lojas
populares (as mesmas de São Paulo), que atendem à estatura maior das
pessoas.
As lojas de doces, que se denominam docerias ou doçarias, essas são
maravilhosas e, além das vitrinas tentadoras, possuem espaços para
sentar e comer. São bastante frequentadas pelos próprios pelotenses.
Esse período era ainda propício para visitar as docerias, já que da
programação da Fenadoce, na sua 20ª edição, constavam várias atividades
na área central, distante da feira que se realiza no Centro de Eventos.Atrás da formiga-símbolo da Fenadoce, o relógio marca o tempo que faltava para os 200 Anos de Pelotas. |
Doces tradicionais comercializados em feira
permanente da Cooperativa dos Doceiros,
no calçadão ao lado do mercado municipal que se encontra em final de reforma.
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