sábado, 26 de maio de 2012
Mulata Doce | Biscoutos da costa de mina
Para o mês de maio, os doces foram escolhidos pelos títulos das receitas
constantes a partir da página 99 do livro e sua classificação, neste
caso relativa aos afrodescendentes, para rememorar a data da assinatura
da Lei Áurea em 1888.
Assim, decidi pelos doces menos brancos, combinando suas tonalidades a partir do bege dos biscoitos até o quase negro do bolo. E ficou não apenas bonito, mas muiiiito gostoso!
Vamos às receitas, apesar de que elas já se encontram no livro, para que eu possa comentar a
experiência.
Biscoutos da costa de mina
Provavelmente esse título se refere à Costa da Mina, que corresponde à região do Golfo da Guiné, origem de grande parte dos escravos embarcados para as Américas. O mais famoso porto de embarque de escravos na região foi a feitoria de São Jorge da Mina, em torno da qual se desenvolveu a cidade de Elmina, em Gana. Atualmente, essa região corresponde aos Estados de Gana, Togo, Benin e Nigéria.
No texto original, extraído do caderno número 3, de 1907, as farinhas são medidas em pratos cheios. Usei essa medida, que depois pesei e transcrevo aqui:
400g de polvilho doce
400g de fubá mimoso
200g de gordura derretida (usei metade de gordura de porco e metade de margarina)
200g de açúcar
2 colheres (sopa) de canela em pó
sal
4 ovos
Foram as medidas perfeitas para amassar e conseguir uma textura ideal para enrolar os biscoitinhos. Para testar, enrolei em diversos formatos: rosquinha, bolinha, palito, e todos assaram perfeitamente em cerca de 20 minutos em assadeiras ligeiramente untadas com margarina e forno aquecido a 230 graus.
Mulata Doce
É uma receita extraída de um dos livros de minha coleção particular, À Moda da Casa da Amizade, colaboração da cidade de Ribeirão Preto. Fiz uma única alteração - troquei Nescau por cacau em pó, que é mais concentrado e não contém açúcar.
Bater no liquidificador:
3 gemas
1 xícara (chá) de leite
2 xícaras (chá) de açúcar
1 xícara (chá) de cacau em pó
2 xícaras (chá) de farinha de trigo
100g de manteiga
Juntar delicadamente essa mistura às 3 claras batidas em neve e por último
1 colher (sopa) de fermento em pó.
Assar em forma untada com manteiga e polvilhada de farinha, no forno pré-aquecido a cerca de 250 graus.
Enquanto assa, preparar a calda.
Ferva durante 5 minutos: 1 xícara (chá) de leite, 1 xícara (chá) de açúcar, 1 colher (sopa) de manteiga. Desligar o fogo e esperar o final da fervura para juntar 1 colher (chá) de essência de baunilha e 1/2 xícara (café) do licor de sua preferência - usei de chocolate e ficou maravilhoso.
Despejar a calda no bolo quente, ainda na forma. Desenformar depois de frio.
Assim, decidi pelos doces menos brancos, combinando suas tonalidades a partir do bege dos biscoitos até o quase negro do bolo. E ficou não apenas bonito, mas muiiiito gostoso!
Vamos às receitas, apesar de que elas já se encontram no livro, para que eu possa comentar a
experiência.
Biscoutos da costa de mina
Provavelmente esse título se refere à Costa da Mina, que corresponde à região do Golfo da Guiné, origem de grande parte dos escravos embarcados para as Américas. O mais famoso porto de embarque de escravos na região foi a feitoria de São Jorge da Mina, em torno da qual se desenvolveu a cidade de Elmina, em Gana. Atualmente, essa região corresponde aos Estados de Gana, Togo, Benin e Nigéria.
No texto original, extraído do caderno número 3, de 1907, as farinhas são medidas em pratos cheios. Usei essa medida, que depois pesei e transcrevo aqui:
400g de polvilho doce
400g de fubá mimoso
200g de gordura derretida (usei metade de gordura de porco e metade de margarina)
200g de açúcar
2 colheres (sopa) de canela em pó
sal
4 ovos
Foram as medidas perfeitas para amassar e conseguir uma textura ideal para enrolar os biscoitinhos. Para testar, enrolei em diversos formatos: rosquinha, bolinha, palito, e todos assaram perfeitamente em cerca de 20 minutos em assadeiras ligeiramente untadas com margarina e forno aquecido a 230 graus.
Ficaram de derreter na boca! |
É uma receita extraída de um dos livros de minha coleção particular, À Moda da Casa da Amizade, colaboração da cidade de Ribeirão Preto. Fiz uma única alteração - troquei Nescau por cacau em pó, que é mais concentrado e não contém açúcar.
Bater no liquidificador:
3 gemas
1 xícara (chá) de leite
2 xícaras (chá) de açúcar
1 xícara (chá) de cacau em pó
2 xícaras (chá) de farinha de trigo
100g de manteiga
Juntar delicadamente essa mistura às 3 claras batidas em neve e por último
1 colher (sopa) de fermento em pó.
Assar em forma untada com manteiga e polvilhada de farinha, no forno pré-aquecido a cerca de 250 graus.
Enquanto assa, preparar a calda.
Ferva durante 5 minutos: 1 xícara (chá) de leite, 1 xícara (chá) de açúcar, 1 colher (sopa) de manteiga. Desligar o fogo e esperar o final da fervura para juntar 1 colher (chá) de essência de baunilha e 1/2 xícara (café) do licor de sua preferência - usei de chocolate e ficou maravilhoso.
Despejar a calda no bolo quente, ainda na forma. Desenformar depois de frio.
Para não prejudicar a aparência vidrada da superfície, usei forma desmontável. |
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